A defesa do meio ambiente começa conosco,
com nossa saúde, com nossa integridade.
Vamos comer apenas alimentos frescos
e não prejudiciais à nossa saúde
e trabalhar pela oferta de alimentos de boa
qualidade,obtidos sem agredir a natureza.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Agricultura Moderna X Meio Ambiente


 A produção de alimentos é um dos maiores desafios do mundo moderno. A agricultura hoje produz alimentos para uma população estimada em 7 bilhões de pessoas em todo o planeta.
 O crescimento populacional excessivo tem feito com que o ser humano consuma quase tudo aquilo que o planeta tem para oferecer. Com uma população tão grande, é quase utópico imaginarmos uma produção de alimentos suficiente e sem impacto algum.
 Os impactos causados pelo ser humano são muitos, mas é possível reduzi-los. O ideal é que daqui a algum tempo, os nossos estudos e pesquisas consigam descobrir uma forma de produzir alimentos de forma eficiente e sem impactos no meio-ambiente.

Impactos gerados pela agricultura:
 Para que possamos buscar solução aos problemas do mundo moderno, precisamos conhecer ao menos os maiores impactos causados pela atividade de maior impacto no meio ambiente: a agricultura.

Desmatamento – a derrubada da vegetação nativa, inevitável devido ao crescimento populacional demasiado, vem sendo a causa dos maiores impactos ambientais.

Erosão – é a perda de solo causada pela associação do uso incorreto do solo associado com as chuvas e ventos. Essa perda está retirando todas as camadas superiores do solo, chegando até as rochas, tornando o solo não-agricultável. Além disso, a terra que escorre com as chuvas, soterra rios e lagos, comprometendo sua vazão e qualidade da água.

Perda de biodiversidade – as espécies formadas durante muitos milhares de anos estão simplesmente desaparecendo com o desmatamento. Essas espécies podem ser necessárias para a produção de medicamentos no futuro.

Esgotamento da água doce – muito se enganam os que pensam que o consumo doméstico gera os maiores gastos de água. Mais de 60% da água doce é utilizada na irrigação de campos agrícolas.

Poluição atmosférica – por mais que a produção de material vegetal capture carbono da atmosfera, o carbono liberado por atividades relacionadas supera a quantidade capturada. Esse carbono é liberado pela queima de diesel dos tratores, produção de fertilizantes e defensivos agrícolas, além da decomposição de restos de cultura.

Poluição de águas – o uso descontrolado de adubos e defensivos agrícolas vem causando sérios problemas de contaminação de águas por resíduos e materiais lixiviados no solo, que podem causar problemas inclusive com a eutrofização e contaminação de águas potáveis.

Desertificação – O uso inadequado do solo, hoje liderado pela produção de gado e outros animais, vem desgastando os solos de forma espantosa, tornando-os quase totalmente inférteis. Isso vem fazendo com que quase nenhuma planta consiga sobreviver em muitas dessas áreas, tornando-as desertas. Esse processo, infelizmente, é irreversível.

Comprometimento de mananciais – o avanço da agricultura sobre as matas nativas causa destruição das nascentes, por soterramento, impermeabilização, entre outros fatores.

Geração de resíduos – a produção animal é uma das maiores causas da geração de resíduos, principalmente devido às fezes animais geradas em animais criados em confinamento. As fezes dos porcos (chamadas de chorume de porco), as fezes de frango (chamadas de cama de frango), entre outras, estão dentre as principais poluidoras de ambientes rurais.



Existem muitos outros impactos ambientais que a agricultura, assim como toda permanência do homem, causa. Conhecendo esses problemas, busquem novas soluções para nosso futuro. O nosso planeta depende disso.

Fonte: Cultivando.com.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

"Quem poderá nos salvar?"

Os biomas - não só os nacionais como os do mundo inteiro - correm grande risco e sofrem perdas enormes devido à exploração feita pela agricultura tradicional. 
O crescimento populacional tem como uma de suas consequências inevitáveis o aumento da demanda por alimentos. Devido a isso, deve haver busca constante por novas maneiras de cultivo e aprimoramento das já existentes. É necessário que, concomitantemente ao desenvolvimento humano (que exige uma vida plena, sem fome e todos podendo usufruir de seus direitos), a Natureza possa seguir seu curso livre, sem ser prejudicada.
Mais que uma luta pelo Meio Ambiente, um compromisso Sócio-Ambiental.  


Quem poderá defendê-los? Nós mesmos, escolhendo com consciência e cautela o que colocamos em nossas mesas.




(Imagens extraídas de http://olheosmuros.tumblr.com/ )

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Compostagem: uma maneira natural de reciclar as plantas e nutrir o solo.



O que é um composto?
É uma substância semelhante ao solo, resultante da decomposição de matérias orgânicas.A compostagem é uma maneira natural de reciclar as plantas e estrumes de animais, fácil e barata.Só é preciso tempo, algum espaço na horta, acesso a materiais de desperdício que se decomponham facilmente e água.
A compostagem leva cerca de 3 meses.

Compostagem em campo.

Compostagem doméstica

A compostagem pode ser realizada tanto em grandes volumes como em pequenos (compostagem doméstica).

Proporção
A proporção de composto relativamente ao solo depende da fertilidade do solo, mas considera-se que 10% de composto é o mínimo, 30% a quantidade ideal e 50% o máximo para a plantação de arbusto e de árvores.

Agrotóxicos: Toxicidade pode causar problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer.



O uso de agrotóxicos na produção agrícola e a contaminação dos alimentos por estes elementos tóxicos têm  sido muito questionado atualmente. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostra que muitos dos alimentos que consumimos normalmente estão contaminados.

Segundo a própria Anvisa, os agrotóxicos “são ingredientes ativos com elevado grau de toxicidade aguda comprovada e que causam problemas neurológicos, reprodutivos, de desregulação hormonal e até câncer”.

O Projeto de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), realizado pela Anvisa, analisou diversos legumes, frutas e vegetais para ver o quão contaminado eles estavam.Entre as amostragens analisadas, os alimentos que foram contaminados com uma frequência maior foram: pimentão (80,0%), uva (56,40%), pepino (54,80%), morango (50,80%), couve (44,20%), abacaxi (44,10%), mamão (38,80%), alface (38,40%), tomate (32,60%) e beterraba (32,00%).
Esses alimentos podem ser encontrados facilmente no prato do brasileiro e, que muitas vezes são consumidos com o objetivo de ganhar saúde, mas infelizmente não é o que a realidade demonstra ultimamente.

Sinônimo de saúde é consumir alimentos realmente saudáveis, que não prejudicam a sua saúde e o meio ambiente.A saúde provém do consumo consciente, do respeito ao próximo e a todos os seres vivos.Procure saber a verdade sobre a sua refeição diária.


Empresas de alimentos disputam prêmio de mais sustentáveis


O prêmio Greenvana Greenbest deste ano apresenta diversas empresas do setor alimentício concorrendo ao título de mais sustentáveis. Entre as competidoras estão Native, Pão de Açúcar, Korin e Mãe Terra.

O objetivo da premiação é estimular melhores práticas agrícolas, já que o segmento está, na maioria dos casos, relacionado ao desmatamento e abertura de novas fronteiras agrícolas.

A escolha dos produtos de alimentação mais engajados em sustentabilidade será feita por meio de voto popular e júri oficial. Cada categoria terá dois vencedores, que serão divulgados em maio deste ano. A votação é auditada pela Ernst & Young Terco.
As finalistas do prêmio são:

Chocolates Orgânicos Amma - Amma Chocolate

Chocolates Orgânicos Chokolah - Chokolah

Clube dos Produtores Walmart - Walmart

Ecolaboration Nespresso - Nespresso

Frango Orgânico Korin - Korin

Linha Orgânica Jasmine - Jasmine Alimentos

Produtos Orgânicos Mãe Terra - Mãe Terra

Produtos Orgânicos Native - Native

Produtos para o Bem-estar Taeq - Grupo Pão de Açúcar

Sucos Do Bem - Do Bem


Fonte: Globo rural
Publicado em 15/01/2012

Aeroponia: a técnica pode aumentar a produção em até cinco vezes

A exposição das raízes evita a incidência de doenças do solo


Uma técnica denominada aeroponia, ou “cultivo no ar”, possibilita a produção de alimentos deixando expostas suas raízes.Segundo os pesquisadores espanhóis, o novo sistema evita a incidência de enfermidades provenientes do solo, além de economizar água e fertilizantes. A produção ocorre dentro de uma espécie de caixa, que funciona como uma estufa em total escuridão, reproduzindo as características do meio abaixo da terra.Um sistema de nebulização, que funciona à base de energia elétrica, é responsável por pulverizar as raízes expostas com uma solução aquosa contendo todos os micros e macronutrientes necessários ao crescimento das plantas. O tempo de nebulização varia entre 15 e 60 segundos, de acordo com o ciclo da cultura e o clima da região onde se está cultivando.

A colheita é escalonada*, feita através de janelas laterais construídas na estufa para tal finalidade. Assim, os minitubérculos podem ser colhidos tão logo atinjam o tamanho desejado pelo produtor. Em condições tropicais de cultivo, a escolha do sistema aeropônico para a produção de batatas-semente depende do nível tecnológico do produtor ou da empresa produtora, além da disponibilidade de mão de obra especializada, gerador para cobrir eventuais falhas de energia elétrica e recursos para investimentos, pois a água que compõe a solução nutritiva e pulveriza as raízes não deve conter fitopatógenos que possam comprometer o crescimento das plantas.




Vantagens: Por não haver nenhum tipo de impedimento ao desenvolvimento do sistema radicular das plantas, sugere-se que a emissão de novas raízes seja facilitada, contribuindo para o aumento, em cinco vezes, no número de minitubérculos por planta. Enquanto no solo são produzidos até dez tubérculos por planta, no sistema de aeroponia podem ser obtidos até 50 minitubérculos por planta. Além disso, a aeroponia apresenta eficácia comparando os custos de produção do novo sistema à hidroponia convencional, o custo médio estimado do minitubérculo no sistema hidropônico varia entre 12 e 19 centavos de real, enquanto que no sistema aeropônico é possível produzir o minitubérculo por oito centavos.

Desvantagens: O alto custo inicial de implantação e a possibilidade de perda total da produção, caso o produtor não disponha de um sistema auxiliar de geração de energia.

“Por proporcionar melhor retorno financeiro ao produtor rural, o sistema aeropônico se apresenta como melhor opção de investimento”, diz Factor, que há três anos defendeu esses resultados em sua tese de doutorado apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Jaboticabal, SP.
 “Aeroponia é um universo a ser explorado e, por não exigir grande quantidade de água, poderá solucionar a produção de alimentos no futuro”, conclui.



*Escalonada: Que tem forma de escada ou está disposto em degraus

Fonte: Globo rural

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Saiba as vantagens do consumidor que adquire um produto hidropônico.

Um produto hidropônico traz uma série de vantagens para o consumidor: além do preço, o produto oferece melhor qualidade, as folhas da alface, por exemplo, são mais limpas e mais crocantes e podem durar até 7 dias  na geladeira, permanecendo fresquinhas, saborosas e crocantes, evitando o desperdício.Muitos supermercados já optaram exclusivamente por este produto, o Careffour  só disponibiliza para seus clientes alfaces hidropônicas, pois têm um período de duração maior.
Além de todas essas vantagens, a produção hidropônica reduz em 70% o consumo de água e não utiliza o solo como sustentação, pois é produzida na água.Faz bem para você e para o meio ambiente.


Cuide da sua saúde, alimente-se bem, seja um consumidor consciente!

Uso inadequado do solo na agricultura moderna.

Com a monocultura e o uso intensivo de fertilizantes e agrotóxicos, ocorre a perda da camada fértil do solo (mais conhecida como húmus). Assim muitos agricultores abandonam essas terras, por falta de investimento para a recuperação destes solos. Com isso o solo fica exposto e sujeito à erosão, consequentemente, as chuvas depositam esse material erodido nos rios e lagos, provocando o assoreamento.
Infelizmente esse quadro ocorre frequentemente no Brasil. Devido ao extenso território brasileiro, muitos agricultores preferem desmatar outras áreas, do que cuidar das já atingidas pela erosão e pela perda da camada fértil. Até quando isto vai continuar? Você consumidor precisa tomar alguma atitude. Chega de ser manipulado, seja consciente, compre o que realmente faz bem para você e para o nosso país!


Solo exposto


Erosão provocada pelo uso inadequado do solo


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Documentário: O veneno está na mesa.


O documentário aborda a gravidade dos agrotóxicos para o meio ambiente e a saúde pública.

Dirigido pelo premiado cineasta brasileiro Silvio Tendler alerta sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura brasileira, que atualmente é a recordista mundial no uso desses agentes químicos fornecidos por empresas como BASF, Bayer, Dupont, Monsanto, entre outras. Muitos dos venenos produzidos por estas empresas foram banidos em vários países de todos os continentes, mas no Brasil continuam em uso, inclusive pelos pequenos agricultores que são obrigados a usar sementes transgênicas e pesticidas para conseguirem crédito junto aos bancos.

Link do documentário:

Primeiro fitossanitário orgânico recebe registro



Produto favorece a aplicação do manejo integrado de pragas e inaugura um novo modelo de registro de defensivos


Brasília (20/10/2011) - O primeiro registro de produtos fitossanitários* para a agricultura orgânica foi assinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) depois de uma análise em conjunto com os ministérios da Saúde e do Meio Ambiente. Trata-se do Biotesia, uma pequena vespa utilizada para o controle biológico da broca da cana-de-açúcar – praga que prejudica o crescimento e a produtividade da cultura.

O produto favorece a aplicação do manejo integrado de pragas e inaugura um novo modelo de registro de defensivos. O Biotesia é considerado de venda livre (não exige receituário agronômico), não necessita de faixa toxicológica e nem do símbolo da "caveira" no seu rótulo, diferentemente dos agrotóxicos convencionais.

Outra vantagem é o tempo de registro. Com a nova metodologia, por exemplo, o Biotesia levou 68 dias entre o protocolo e a emissão do certificado. No caso de produtos usuais, o trâmite leva até 36 meses para ser concluído. O custo do processo também será reduzido já que para obter a permissão não são obrigatórios novos testes.

Com o registro formal, os produtores poderão obter mais facilmente a certificação de seus produtos e o Mapa terá mais facilidade para fiscalizar a comercialização de insumos sem registro para a agricultura orgânica. Somente no primeiro semestre, 12 empresas (de 18 vistoriadas) foram autuadas por venderem insumos ilegais. O Brasil deseja ser referência em produtos biológicos de controle de pragas e pretende montar uma delegação de especialistas para discutir o tema junto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD, sigla em inglês) no próximo ano.



*1. Fitossanitário
: Tratamento Fitossanitário são procedimentos praticados para combater organismos vivos que possam ser de alguma forma nocivos ao meio-ambiente


Fonte: revistahidroponia.com.br

Alimentar o mundo com agricultura sustentável

Agricultura Sustentável pode ser definida como uma agricultura ecologicamente equilibrada, economicamente viável, socialmente justa, humana e adaptativa. Algumas definições de agricultura sustentável incluem ainda: segurança alimentar, produtividade e qualidade de vida, uma produção agrícola que não comprometa nossa capacidade futura de praticar agricultura com sucesso, mantendo a qualidade do Meio Ambiente. Pode-se considerar uma agricultura sustentável aquela que seja de acordo com o demonstrado na tabela a seguir.

Agricultura Sustentável

Produtiva - Que mantenha e melhore os níveis de produção
Ambientalmente sadia - Que proteja e recupere os recursos naturais; atue no sentido de prevenir a degradação dos solos, preserve a biodiversidade e mantenha a qualidade da água e do ar
Estável - Que reduza os níveis de risco na produção
Viável - Que seja economicamente viável
Igualitária - Que assegure igual acesso ao solo, água, outros recursos, e produtos para todos os grupos sociais
Autônoma - Que garanta a subsistência e autonomia de todos os grupos sociais envolvidos na produção
Participativa - Que seja construída coletivamente, por um processo de compartilhamento de conhecimentos entre todos os envolvidos. Seja o resultado de um processo democrático e coletivo de aprendizado
Humana - Que satisfaça as necessidades humanas básicas: alimentação, água, combustível, roupas, abrigo, dignidade e liberdade para as diversas gerações; as que vivem agora e as que estão por vir