A defesa do meio ambiente começa conosco,
com nossa saúde, com nossa integridade.
Vamos comer apenas alimentos frescos
e não prejudiciais à nossa saúde
e trabalhar pela oferta de alimentos de boa
qualidade,obtidos sem agredir a natureza.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Howard M. Resh: ícone da hidroponia internacional

O canadense Howard M. Resh é um dos precursores da hidroponia no mundo, iniciou esse segmento em 1970. Seu trabalho resultou em variadas publicações sobre o tema, incluindo o livro Hydroponic Food Production.
O Ecológicasblog retirou exclusivamente algumas perguntas da entrevista realizada pela Revista Hidroponia. Veja a seguir:




Quais os países mais avançados em termo de tecnologia e área ocupada por hidroponia? Quais os aspectos mais relevantes para que atingissem esse patamar de desenvolvimento?
O país mais avançado ainda é a Holanda que possui cerca de 10 mil hectares de estufas com produção de hortaliças hidropônicas. Canadá e Estados Unidos têm importado muito da tecnologia holandesa de estruturas para estufas e de sistemas hidropônicos. O aspecto mais importante é o mercado para o produto, que deve sempre receber um valor agregado pela sua alta qualidade.


De forma geral, quais os principais problemas encontrados pelo produtores de hidroponia em pequena e larga escala?
O grande desafio é o alto valor do investimento inicial necessário e a agregação de valor ao produto na comercialização.


Em um país tropical como o Brasil, que dispõe de bastante terra cultivável e água para ser utilizada na cultura convencional, a hidroponia é um bom negócio?
Utilizando uma estrutura que impeça a chuva de atingir a área de cultivo, o sucesso da hidroponia em áreas tropicais tende a aumentar em relação à produção de campo. Porém, a hidroponia deve ser considerada apenas em casos onde haja um bom mercado em culturas de um alto valor agregado.


Em sua recente visita ao Brasil, qual sua impressão sobre a hidroponia e que aspectos destacaria para que se atinja maior desenvolvimento e abrangência dessa técnica no país?
Parece que a maioria dos cultivos hidropônicos estão focados em alface, rúcula e algumas ervas. Acredito que possam ser ampliadas para culturas como os tomates, pimentões e talvez pepinos europeus, desde que haja demanda de mercado para produtos de maior qualidade, como esses. Novos métodos hidropônicos utilizando fibra de coco, etc, podem ser introduzidos durante o crescimento das plantas, por exemplo.


Quais as tendências tecnológicas aplicada à hidroponia a médio e longo prazo para a produção de hortaliças no mundo?
As tendências vêm no sentido de minimizar a dependência de uma única fonte de energia pelo uso de recirculação de sistemas hidropônicos para reduzir o uso de água e fertilizantes. Talvez isso aconteça por meio de fontes de energia solar, talvez até pela geração de energia pelo vento, etc. As estufas também irão fornecer mais propriedades de isolamento para reduzir consumo de energia.


Tanto do ponto de vista do produtor, quanto do consumidor, quais as vantagens dos produtos hidropônicos sobre os convencionais?
Como já mencionado, a segurança alimentar é o número um. Nutrição, sabor e o fato de que os produtos são livres de pesticidas sintéticos, são parte disso. Além disso a maior qualidade, somada a um alto valor agregado no mercado, é importante para o sucesso deste tipo de cultura 

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Principais diferenças entre os cultivos: hidropônico, orgânico e convencional.




Agricultura Convencional
Agricultura Orgânica
Hidroponia
Custo de Produção
Baixo
Alto
Alto
Valor de Venda
Baixo
Alto
Alto
Impacto ao Meio Ambiente
Alto
Mínimo
Baixo
Impacto à saúde humana
Geralmente alto
Mínimo
Geralmente Baixo
Aproveitamento do espaço
Baixo
Baixo
Alto

Cultivo convencional

Cultivo orgânico
Cultivo hidropônico

quinta-feira, 31 de maio de 2012

LOTAÇÃO ESGOTADA



Somos 7 bilhões de pessoas. Chegamos ao limite do nosso planeta? Afinal, quantas pessoas a Terra pode suportar?

Como podemos alimentar, vestir, fornecer água, energia e moradia para tanta gente? Soluções tecnológicas para gerar energia e produzir mais comida. É possível tirar bilhões de pessoas da miséria sem condenar o ambiente? A luta contra as forças de um planeta maltratado. E os esforços para preservar espécies em extinção.
Os países mais populosos do mundo - China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, além do Brasil - e África, o continente que mais cresce, o que precisa ser mudado e também algumas soluções sustentáveis que já foram encontradas para preservar espécies em extinção e gerar energia ou mais comida, sem maltratar a natureza. 

O primeiro episódio da série apresenta soluções encontradas pela China e pelos moradores de Ruanda para garantir o desenvolvimento sustentável das populações. A repórter mostra como os chineses fizeram para controlar o crescimento populacional do país com a política do filho único e, na África, conta a história de Ruanda. O país africano passou por um genocídio étnico em 1994 e conseguiu dar a volta por cima e recuperar a qualidade de vida de seus moradores após o massacre. Através da preservação dos gorilas da Montanha dos Gorilas e do turismo estrangeiro gerado pelo interesse nos animais, eles geram hoje recursos que garantem a sobrevivência da população local. 


ASSISTA A REPORTAGEM DO FANTÁSTICO: http://tinyurl.com/7qa92bl

domingo, 27 de maio de 2012

Diversidade de cultivos na hidroponia

A diversidade de alimentos e codimentos na hidroponia vêm crescendo constantemente.Não é apenas o alface que pode ser produzido, e sim milhares de outros alimentos.Hoje pode ser cultivado desde frutas, legumes até árvores. A jaboticaba é uma grande aposta na hidroponia, o Labhidro aposta nessa diversidade e garante que o desenvolvimento é melhor se comparado na produção em solo.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Agrotóxicos ameaçam a agricultura orgânica



Os agricultores orgânicos de Capanema, na região Sul do Brasil, estão indignados. Eles têm produzido soja orgânica durante os últimos vinte anos, mas agora tudo está ameaçado. Suas plantações foram contaminadas por Endosulfan, mesmo eles nunca tendo usado este pesticida.

Capanema está localizada no Sul do Brasil, próximo às mundialmente famosas Cataratas do Iguaçu. Estes agricultores aboliram o uso de pesticidas desde o início da década de 80, pois observavam que algumas pessoas ficavam doentes após a utilização destes em suas lavouras. Atualmente, mais de 300 famílias de agricultores cultivam suas terras de acordo com padrões de agricultura orgânica. Desta forma, eles ajudam a preservar o rio Iguaçu além da fauna e flora ao seu redor.

Porém, a plantação de soja está contaminada por Endosulfan, e sua classificação como orgânica está sendo questionada.

O que aconteceu? A região do Sul do Brasil tem uso intensivo de pesticidas. O Endosulfan, evapora após a aplicação na plantação e se espalha pelo ambiente, contaminando desta forma as plantações orgânicas, rios e lagos da região.

Durante 2010, as vendas de Endosulfan na região de Capanema quase duplicaram em relação a 2009. A suspeita é que a indústria de pesticidas esteja tentando vender todo seu estoque antes do possível banimento mundial do Endosulfan [e antes do seu banimento no Brasil, já programado pela Anvisa para 2013]. Mesmo sabendo que o Endosulfan é um dos pesticidas mais perigosos disponíveis no mundo.


domingo, 22 de abril de 2012

Seca causa prejuízos à agricultura.



SECA NO NORDESTE BRASILEIRO

 A seca em Sergipe atinge 102,5 mil pessoas e deixa 18 municípios em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil Estadual, o município mais afetado é Poço Redondo, com 14,8 mil atingidos.
 O abastecimento de água nos locais afetados está sendo feito por meio de caminhões-pipa. Ao todo, 129 veículos levam água para os moradores. A área rural é a mais atingida pela falta de chuva.
 A estiagem também atinge outros estados do Nordeste. Em Pernambuco, 28 municípios do agreste e do sertão decretaram situação de emergência. Na segunda-feira (23/4), o governador Eduardo Campos se reunirá, em Aracaju, com representantes do governo local e ministros do governo federal para definir o plano de ajuda aos atingidos.
 Na Bahia, são 37 municípios em situação de emergência. A seca atinge 500 mil pessoas na região. Em algumas localidades, o abastecimento tem sido feito por carros-pipa.


ESTIAGEM EM SANTA CATARINA


  A estiagem que atinge a Região Sul desde novembro do ano passado provocou prejuízos de R$ 777 milhões à agricultura de Santa Catarina. A falta de chuva atingiu principalmente a safra de grãos (milho, soja e feijão) e aprodução de leite. De acordo com último relatório do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), o maior impacto foi sentido na safra de milho em grão, com perda de 48% da produção e prejuízo de R$ 372,5 milhões. A soja, que aparece em seguida, registrou queda de 24,8% na produção e prejuízo de R$ 192,6 milhões. A produção de leite foi a terceira mais impactada, com perda de 7,4%.
 Segundo a meteorologista Gilsânia Cruz, a previsão não é animadora para o oeste e meio oeste catarinense – regiões mais atingidas pela estiagem. O período que vai até junho ainda deve ser marcado por chuva abaixo da média nessas áreas. A previsão é que do planalto ao litoral, onde há municípios que também sofrem impacto da estiagem, os valores fiquem mais próximos da média climatológica. Em maio e junho, as chuvas diminuem significativamente em relação ao observado em um verão normal.
 



Hidroponia
A importante vantagem da hidroponia em relação aos outros tipos de culturas que utilizam o solo, é justamente a utilização do solo para a sustentação das bancadas, e não como substrato.Isso evita grandes prejuízos, como estes citados anteriormente, devido à fatores ambientais (seca e estiagem).



fonte: globo rural, em 20/04/2012

terça-feira, 17 de abril de 2012

Por que há necessidade de uma agricultura alternativa?

erosão do solo
Todos nós sabemos que a cada dia que passa milhões de hectares de florestas nativas são derrubadas para a implantação da agricultura, isso tem contribuído para uma série de fatores ambientais se agravarem prejudicando a fauna, a flora e os seres humanos de todos os lugares do planeta. O que necessitamos não é uma mudança radical no sistema de agricultura existente, e sim formas de cultivo que agridam menos o meio ambiente promovendo um equilíbrio entre os fatores sociais e ambientais.
Com o uso intensivo do solo, na agricultura convencional, ocorre uma perda da camada fértil (húmus), impossibilitando o cultivo de outras culturas naquele solo.Com isso o produtor rural que antes ali produzia, procura outra área para ser devastada, cultivada e abandonada novamente. Ao abandonar a propriedade e deixar o solo exposto, o agricultor proporciona uma série de fatores que ocasionarão danos àquela região, como por exemplo: o solo fica suscetível a erosão, provocando o assoreamento de rios e lagos promovendo uma mudança da vazão do corpo hídrico.Além desses impactos, existe também a desertificação da área abandonada (isso ocorre geralmente em pastagens para gado), o solo fica compactado, "duro", impedindo de que qualquer raiz penetre e germine.
Solo desertificado

Há uma necessidade de promover e exercer cultivos alternativos para que esses impactos não se tornem ainda mais frequentes.